Além do Cidadão Kane

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Governo dos EUA oposto a que Supremo Tribunal reveja caso dos Cinco

Alina Martínez


O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, disse que o governo dos EUA apresentou neste fim de semana sua resposta, opondo-se a que o Supremo Tribunal reveja o caso dos Cinco cubanos antiterroristas presos nesse país.

Salientou que agora os advogados de defesa dispõem de dez dias para a contestação até o início de junho, e depois, como parte do procedimento, vão se reunir os juízes do Supremo estadunidense, para decidir se aceitam ou não o caso.

Explicou que, se for aceita, essa máxima instância judicial deverá dar um veredicto neste ano que está decorrendo, no entanto, precisou que se deve levar em conta que sai de férias no verão.

Alarcón enfatizou sua admiração pela capacidade de resistência dos Cinco cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, particularmente de Gerardo Hernández, condenado a duas penas de prisão perpétua, e mais 15 anos.

Anunciou que, nestes dias, a prisão de máxima segurança onde se encontra Hernández aplicou punição a todos os réus, incluído o anti-terrorista cubano, fato que já ocorreu em várias ocasiões nestes dez anos de prisão.

O presidente do Parlamento discursou perante personalidades da cultura e embaixadores de nações árabes e da Rússia, convidados ao 14º Festival de Poesia, promovido pela União dos Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), entre os quais, o poeta moçambicano e grande amigo de Cuba, Marcelino dos Santos.

Alarcón compareceu no espaço mensal da Uneac por ocasião do 50º aniversário da Revolução Cubana, onde ressaltou o significado desta vitória de janeiro de 1959 na sua vida; lembrou a luta estudantil, o magistério de Raúl Roa e sua permanência em Nova Iorque como diplomata.

Minha obra naquele tempo foi a polêmica, a oratória e a defesa dos princípios da Revolução Cubana, expressou depois de revelar que sempre gostou de escrever e ainda escreve, mas não se considera um escritor.

Rendeu homenagem ao combatente Gerardo Abreu (Fontán), com quem muito aprendeu sobre história, cultura, revolução, e tivesse sido um relevante artista, mas sua vocação foi cortada ao ser assassinado pela ditadura de Fulgencio Batista, em 1958.

Original em Granma

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