O Bureau de Coordenação do Movimento dos Países Não-Alinhados condenou em 6 de julho o uso da força contra civis desarmados em Honduras e reclamou o imediato reintegro de Manuel Zelaya como presidente constitucional desse país.
Numa declaração adotada nesta sede, circulada por Cuba em sua qualidade de presidente deste agrupamento de 118 países, denunciou-se o ataque na véspera do exército, sob as órdens do governo de fato, contra civis desarmados.
Eles se manifestavam pacíficamente em apoio ao retorno do presidente constitucional, precisa.
O documento aponta que, como resultado dos disparos de balas e de gases lacrimogêneos contra os manifestantes que se concentraram antecipando o retorno do presidente, pessoas inocentes foram mortas e feridas.
O Bureau de Coordenação condena também o governo de fato de Honduras por impedir a aterrissagem em Tegucigalpa do avião que transportava a Zelaya de retorno a seu país, acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ONU e outros funcionários.
Acrescenta que o regime que emergeu do golpe de Estado se negou a cumprir as provisões da resolução 63.301 da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Da mesma maneira, sublinha, ignorou até o momento todos os esforços internacionais e regionais, e as iniciativas com o objetivo de restaurar a democracia e a legalidade na República de Honduras.
Em seu pronunciamento, o Movimento dos Não-Alinhados rejeitam com força as ações violentas contra o povo e o governo legítimo de Honduras.
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Original em Granma
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