Além do Cidadão Kane

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Séria insegurança alimentar afeta 31 paises

Os preços dos alimentos nos países pobres que são importadores líquidos de alimentos ainda são muito altos, apesar da boa colheita mundial de cereais registrada em 2009, segundo afirmou na terça-feira, 10 de novembro, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que afirmou que a séria insegurança alimentar afeta 31 países que precisam de ajuda de emergência.

Assim, no leste da África, a situação é particularmente séria, já que a seca e os conflitos levaram umas 20 milhões de pessoas a precisarem de tal ajuda, segundo a FAO. "Para os mais pobres do mundo, que gastam até 80% da renda familiar em alimentos, a crise dos preços ainda não acabou", advertiu o diretor-geral adjunto da FAO, Hafez Ghanem.

Na África Oriental, a situação é muito preocupante devido à má colheita e a escassez de forragem, por causa da falta de chuvas em diversas zonas, do incremento dos conflitos, das interrupções no comércio e da persistência de preços elevados.

Segundo o relatório, que esta agência da ONU publica em cada três meses, cerca de 3,8 milhões de quenianos sofrem insegurança alimentar extrema, muitos deles em áreas de pastoreio e agricultura marginais. Na Etiópia, o número de pessoas que precisa de ajuda alimentar emergente atingiu 6,2 milhões.

Em Uganda, ao redor de 1,1 milhão de pessoas necessitaram ajuda alimentar. No Sudão e Darfur está piorando a já precária segurança alimentar da população, visto que uns 5,9 milhões de pessoas necessitam ajuda alimentar.

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