Além do Cidadão Kane

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Medicina de Grupo tem posição política!

O Sistema Unimed, poderosa empresa de medicina de grupo, divulgou no dia de hoje por email aos seus associados o texto abaixo:

"Ana Amélia reforça parceria com o Sistema Unimed/RS

“Meu gabinete terá atenção voltada ao cooperativismo médico da Unimed”. A garantia foi afirmada pela candidata ao Senado Ana Amélia Lemos, em visita seguida de almoço na Federação Unimed/RS, ao presidente Nilson Luiz May, dirigentes e colaboradores, nesta segunda-feira (27)

O encontro foi solicitado pela candidata, que veio acompanhada do seu suplente, Márcio Turra, do presidente do PP, Pedro Bertolucci, Pedro Westphalen, Otomar Vivian e Celso Bernardi.

Participaram o vice-presidente de Coordenação das Relações Nacionais e presidente da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato, e os diretores Belmir Bruno Barison, Gerson Reis da Silva, Paulo Webster e Jorge Martines e o presidente da Central Unimed de Serviços, Jorge Guilherme Robinson.

May lembrou da “parceria de longa data” entre Ana Amélia e a Unimed, ressaltando que ela foi a jornalista que mais mediou painéis nas seis edições do Fórum Político Unimed/RS. Ele também convidou Ana Amélia para participar do 1º Fórum da Unimed Brasil, que ocorrerá em Foz do Iguaçu no dia 18 de maio de 2011.

Ela aceitou e enfatizou o compromisso que “a partir de 1º de janeiro meu gabinete estará de portas abertas para a Unimed”.

Leia mais no site da candidata"

O que não foi dito é que a base da dificuldade que há para o bom funcionamento do Sistema Público de  Saúde está apoiada em três pontos: o politiqueiro que consegue seus votos nos favores que faz onde não há saúde púplica eficiente e que por isso não lhe interessa resolver os problemas que extinguiriam o favor dando lugar ao direito que as pessoas têm em resolver suas necessidades de um bom atendimento médico; em booa parte da própria classe médica que veria reduzida sua capacidade de faturamento uma vez que onde a saúde pública é efetiva não há necessidade, por parte dos usuários, de buscar atendimento em consultórios particulares e na própria medicina de grupo que movimenta milhões de reais em faturamento oferecendo aquilo que é direito constitucional do cidadão.

Não é, pois, de estranhar a posição das empresas de medicina de grupo.O que é estranho é o povo que, por analfabetismo político, não écapaz de perceber quem está de seu lado e quem está apenas o utilizando para manter a mesma e intolerável situação.

Vasco Malleiro

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/09/478137.shtml

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